11 Jan
11Jan

Ano novo, vida nova,

Afinal, no ano novo tudo se renova, 

são novos ventos, nova aurora.


Pandemia ainda persiste,

Uma nova onda de gripe, 

um inflamado ódio persiste, 

mas a gente não desiste.


Novos pedidos feitos, 

sabemos que temos de dar um jeito, 

não se pode mudar nada se não for na esteira do respeito.


Logo no início de janeiro, 

acidentes e enchentes castigam parte de nosso povo, nossa gente, 

mas o que há de diferente? 

Se neste país tudo vai de mal a pior, 

do cidadão comum ao presidente.


Cadê a esperança? 

Cadê a nossa força, a nossa união? 

Novo ano pra quê e pra quem se os problemas são velhos?


Temos chance de melhorias, é só acreditar na vida e na força da renovação. 

Bem sabemos que tudo passa, temos que dar um basta em toda essa situação.

Enquanto isso, fortalecemos nossa força e cultivamos nossa união, 

enlutados por nossos mortos vítimas da pandemia, 

comovidos por mais e mais tragédias, 

entristecidos ao ver no noticiário gente que perdeu tudo na enchente e gente que perdeu tudo na estiagem.


Neste país continente, 

há muito o que fazer por nossa gente, 

Podemos até cobrar do presidente, 

mas a mudança tem que começar do meio do povo, 

pois, os que nos governam não sofrem as nossas dores e "nossos ais".


Um ano novo só será novo, 

se além dos algarismos mudarmos também nossa forma de agir, 

trazendo do passado somente os bons costumes e as coisas boas que temos, 

já que a bagagem está bem pesada pra carregarmos coisas desnecessárias.


É preciso sacrifício para encarar um Novo Ano. 

Nem sempre se terá êxito mas lutar é preciso, 

e se sacrifício não fosse difícil não seria sacrifício, 

seria sacrifácil.

E Ano estaria velho antes de começar.





Por Mínison Domingos  |  Matipó-MG

11 de janeiro de 2022  ®Todos os direitos reservados ao autor e ao Blog Cicatriz©. Nenhuma cópia está autorizada sem consentimento de ambas as partes. 

Foto: Imagem de Geralt via Pixabay  

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