17 Oct
17Oct

“São pequenos detalhes, ações diárias das pessoas que mantém o mal afastado, simples ações de bondade e amor” 

[TOLKIEN, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada]

 

 

Nascido a 17 de outubro, Filius Flitwick tem o ano de seu nascimento desconhecido. O ano mais próximo é de 1958. Sabemos que seus pais são da descendência de duendes. Isso explica o fato de sua estatura não passar dos 1,50m. Sua primeira aparição na saga Harry Potter o coloca numa sala de aula em cima de uma pilha de livros ensinando a disciplina Feitiços.

Enquanto aluno, foi selecionado para a Casa da Corvinal. Mais tarde, quando professor se tornou Diretor da Casa. Outros títulos como Mestre de Duelos, Maestro também aparecem em sua biografia. Provavelmente Flitwick tornou-se Doutor em Feitiços para lecionar em Hogwarts e, porque também valoriza os estudos como qualquer outro corvino.

O ator Warwick Davis, britânico, 50, foi quem deu vida a Flitwick nos cinemas. Mesmo tendo duas versões do professor entre os primeiros e os últimos filmes, é o mesmo ator que o interpretou durante toda a saga. Quando Chris Columbus foi convidado pela WB para dirigir Harry Potter em A Pedra Filosofal (2001) e A Câmara Secreta (2002), ele quis ser o mais leal possível aos livros. Portanto, deu a Filius Flitwick a imagem leal de “um bruxo pequeno e velho, de barba branca, que precisava ficar sobre uma pilha de livros para ensinar. Respeitando essa descrição, Columbus escolheu o ator Warwick Davis e usou maquiagem e próteses para envelhecê-lo, colocando uma barba grande e um chapéu pontudo no professor de Feitiços”. Alfonso Cuarón foi quem dirigiu O Prisioneiro de Azkaban (2004)e o responsável em repaginar totalmente Flitwick, dando uma versão mais tradicional e jovial para o bruxo e que se eternizou até o último longa de toda a saga.


“Ensinarei os mais inteligentes”

O lema de Rowena Corvinal valoriza os que exaltam o conhecimento e a arte do saber. Estudos, leituras, livros, sabedoria são valores essenciais para se tornar um bom corvino digno da Corvinal. O símbolo da águia que alcança voos os mais altos e belos faz jus à ideologia pregada pela Casa.

Filius Flitwick ama seu trabalho e leciona com maestria e muita estima. Quando ele aparece arrumando o Salão Principal para o Natal mostra o quanto Filius é criativo e super animado com festas. O saber também é uma arma poderosa. Prova disso é o fato de Filius Flitwick ter sido vitorioso na Primeira Guerra, ter enfrentando Dolores Umbridge quando Alta Inquisidora de Hogwarts e também por ter sido peça fundamental na luta contra Voldemort.

Sua cena final em Relíquias da Morte, ao mesmo tempo que nos arranca sorrisos por ser engraçada, é super valorosa. Revela que um Corvino é sábio e forte. Forte porque faz da sabedoria uma arma capaz de defender quem amamos.


Nem só de inteligência vive a Corvinal

“Os mais inteligentes seriam sempre os superiores”, mas entre os seus. Os inteligentes, quando junto dos outros tornam-se iguais e defensores da boa fé e da amizade. Dos que lutam juntos, dos que estão um do lado do outro em prol da paz e do bem. Flitwick não hesitou em defender Hogwarts da política suja que os bruxos das Trevas pretendiam implantar.

Para proteger Hogwarts ele ainda foi um dos que se juntou a Minerva McGonagall para lançar os seus mais poderosos feitiços de proteção como o Protego, Protego Horribilis.  Só os mais inteligentes entendem o verdadeiro valor da sabedoria. Ela foi feita para servir, defender, proteger e afastar o mal do mundo e todos à nossa volta. Foi o que Flitwick fez e fez com coragem e inteligência.

Filius Flitwick também foi um dos professores que ajudaram a proteger a Pedra Filosofal. Lembram daquele feitiço da porta trancada antes de chegarem no tabuleiro de xadrez? Então: Flitwick encantou a porta para que nenhum alohomora pudesse abri-la. Não poderia ser assim tão óbvio. Então, chaves aladas foram encantadas e uma vassoura velha também. Aquele que pegasse a chave certa sobrevoando a vassoura conseguiria abrir a porta e vencer esse desafio.


Feliz aniversário Filius Flitwick

O Blog Cicatriz se alegra com seu natalício. Realmente é um bruxo que supera expectativas e é cheio de surpresas. Sua estatura não faz jus ao tamanho de sua criatividade e sabedoria. Flitwick nos ensina que para ser um bom corvino temos que valorizar a inteligência e nunca se apoderar do saber como uma arma mortífera. É preciso ser sábio e usar esse poder com discernimento e inteligência.

O saber é tão poderoso tanto para o bem quanto para o mal. Se opor às forças do mal é um ato de coragem e com tamanho saber, podemos transformar o mundo num lugar melhor. Esse é o legado de Rowena Ravenclaw e que seus seguidores como Flitwick souberam honra-la. Parabéns Filius e que seu saber possa irmanar todos nós numa perfeita harmonia com amizade, amor, coragem e sempre conhecimento digno de melhorar o lugar que vivemos. “Um pouco mais de sabedoria nunca se perde Potter...” disse Flitwick a Harry pouco antes da Batalha Final.



“As coisas voltam, sempre voltam no fim [...] Vou descer e comer um pudim, e esperar que elas reapareçam... sempre acabam reaparecendo.”

“Temos que confiar uns nos outros. Eu confio em todos vocês... teria sido a maior desonra desconfiar dos amigos”

(ROWLING. Por Luna Lovegood, corvina)


 

 

Por Dione Afonso

Jornalismo PUC-Minas

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